E chegamos ao ponto em que estamos agora! Agora, tudo é mais exigente a vários níveis: da cartografia e do rigor utilizado, do cadastro e da articulação com as questões ambientais, sejam sobre os ecossistemas ou sobre a quantidade de barulho.
O Município terá ainda grandes desafios nos próximos 20 anos, pois também é necessário assegurar as infraestruturas básicas, apesar dos seus processos complicados.
Agora, deverá seguir-se uma nova fase com objetivos e sugestões que tornem possível melhorar a cidade. Afinal, há muito para melhorar e corrigir erros do passado.
Posso-te dizer que há algumas coisas que já estão a ser feitas, por exemplo, novos planos para o Jardim da Almuinha que já estão em marcha – e podes ver na imagem. Vê lá que até ganhou um prémio do Salão Imobiliário de Portugal 2019, na Feira Internacional de Lisboa. Sabes em que categoria? Na “Espaços Públicos – Reabilitação Urbana”. Faz todo o sentido, não achas?
No entanto, há sempre avaliações a serem feitas. É necessário, não só orientar a gestão urbanística, mas também integrar a ação municipal e as políticas que tragam o bem-estar das pessoas, condições de vida, de trabalho, de lazer, de saúde, educação e defesa do equilíbrio ambiental e de utilização dos recursos com consciência.
Fica a necessidade de transformar a cidade sem ser um palco permanente.
Há que dá lugar à contemplação pura e simples.
Glossário
- Cartografia: ciência que produz e estuda mapas.
- Cadastro: documentos onde estão identificados os terrenos, casas, prédios, edifícios e todas as construções que existem nas localidades. É com base no cadastro que se calculam, por exemplo, alguns dos impostos que os adultos pagam.