A necessidade sentida no final do século XX de se promover uma transformação qualitativa da cidade, fez com que as iniciativas tomadas localmente pelo Município tivessem acolhimento nos programas, que se desenhavam para aproveitamento dos fundos comunitários, na área do ambiente, a nível nacional. É assim que surge a possibilidade de se candidatar Leiria à primeira experiência de requalificação ambiental e urbana, integrando o Programa Polis com as primeiras 10 cidades.
O resultado obtido, mesmo com todas as vicissitudes deste projeto, foi de uma importância determinante para a cidade de Leiria, em termos da melhoria do espaço público e consequente qualidade de vida dos cidadãos, de tal forma que hoje, já ninguém consegue imaginar como seria viver em Leiria sem os benefícios que esta intervenção trouxe.
Parques e áreas verdes: 17,8 hectares
Requalificação de espaço público: 10,6 hectares
Requalificação de frentes de rio: 7.650 metros
Estacionamento dissuasor: 870 lugares
Percursos pedonais cicláveis: 12 quilómetros
Pontes pedonais: 9
Pontes viárias e pedonais: 2
Edifícios novos de apoio e substituição: 10
Reabilitação de edifícios: 1
Centro de Interpretação Ambiental: 1
Para além das ações no terreno, ficou um plano estratégico que veio a ser desenvolvido nos anos seguintes, completando elos de ligação e reforçando pontos fundamentais de atração e desenvolvimento da cidade. São exemplos bem-sucedidos, o da reconversão do Convento de Santo Agostinho em Museu de Leiria, e a reconversão da Igreja da Misericórdia, que dá origem ao CDIL – Centro de Diálogo Intercultural de Leiria.