A arqueologia tem revelado uma intensa ocupação do espaço onde hoje se ergue o Castelo de Leiria, ocorrida pelo menos ao longo dos últimos cinco milénios. Os vestígios da presença humana remontam à Idade do Cobre, ou Calcolítico (III milénio a.C.), durante a qual a população se terá estabelecido no topo do morro. Posteriormente, durante a Idade do Bronze (II milénio a.C.), os locais preferenciais de ocupação terão sido as encostas e as zonas mais aplanadas. Na Idade do Ferro (I milénio a.C.), o topo do morro terá continuado a ser habitado.
De entre os vários povos que ocuparam a Península Ibérica antes da romanização destacam-se, naturalmente, os Lusitanos. Contudo, nesta região teriam sido os Túrdulos que a teriam habitado e sido posteriormente romanizados. Existem cerâmicas vindas do Próximo Oriente, púnicas, que confirmam a relação das gentes deste povoado com o mundo mediterrâneo, sendo que no morro do Castelo existem vestígios de um povoado importante, fortificado, que terá efetivamente sido romanizado.